Ricardo diz que ministro teria sofrido influência de “alguém da política da PB"

O governador afirmou que o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), levou discussão para o âmbito partidário

O governador Ricardo Coutinho voltou a denunciar a retirada de recursos federais para a obra do Viaduto do Geisel, em João Pessoa. Ele rebateu o ministro das cidades, Bruno Araújo, que na semana passada afirmou que a Paraíba queria tratamento privilegiado e o Viaduto estaria apenas com 22% do total da obra concluído.
Segundo dados apresentados pelo governador, a obra já tem quase 60% de conclusão e já recebeu mais de R$ 14 milhões investidos pelo estado da Paraíba. “O que está em 22% é o atestado pela Caixa, simplesmente porque leva tempo para eles contabilizarem a medição e repassarem ao ministério. 55% dos recursos da obra são do Estado e a outra parte de convênio com o Governo Federal”, disse.
Coutinho ainda afirmou que o ministro age com deselegância e partidariza a discussão. “A obra foi feita em rodovia federal, com a maioria dos recursos do estado e alguém abre a boca para falar que é tratamento privilegiado. Só o estado pagou a obra até agora. O ministro, talvez orientado por alguém na política paraibana, vem dizer que isso é privilegio. Não tem nada de privilégio, e a Paraéba é credora de muita coisa”, afirmou.
Ainda segundo o governador, o mais importante para o Brasil no momento é preservar a democracia em momento de fragilidade. Ele salientou que os interesses da Paraíba tem que ser respeitados, e alfinetou o senador Cássio Cunha Lima. “Esse senador disse que é privilégio receber estes recursos. Isso sempre existitu. Há inúmeras obras, inclusive do PAC, que recebem adiantamento para que não permita-se fragilidade na obra”, disse o governador.