sexta-feira, 3 de junho de 2016

Acusado da morte de comerciante em Itaporanga se apresenta à polícia é preso e diz porque matou



O negociante Francisco Antônio Silva Nascimento, conhecido como Frank, de 36 anos, apresentou-se na noite dessa quinta-feira, 2, à delegacia de Itaporanga acompanhado por seu advogado, e foi preso. Contra ele existia um mandado de prisão temporária decretado pela Justiça a pedido do delegado Gleberson Fernandes, que investiga o caso. 
            Frank é réu confesso do assassinato do comerciante de hortifrúti Odilon Virgulino da Silva, de 53 anos, fato ocorrido no final da tarde do dia 20 de maio passado, próximo ao uma borracharia, em Itaporanga. Em depoimento ao delegado, o acusado disse que foi humilhado e maltratado pela vítima, que cobrava dele a quantia de 7.500 reais pela venda de um carro.
            Frank contou ainda que estava trocando os pneus do seu carro, quando o comerciante chegou e começou a destratá-lo, chegando, inclusive, a pegar os parafusos dos pneus para impedir que ele deixasse o local. Enfurecido, o acusado conta que foi até sua residência, armou-se com um revólver, pegou uma moto emprestada e voltou ao local, onde atirou contra a vítima, que, mesmo desarmado e ferido, reagiu.
          Os dois entraram em luta corporal, e o comerciante chegou a desarmar o acusado, mas, ferido mortalmente, inicialmente no braço e, depois, em várias partes do corpo, não resistiu. Segundo o delegado, Frank demonstra arrependimento pelo fato e resolveu apresentar-se à polícia, mesmo sabendo que já existia um mandado de prisão contra ele, que é pernambucano, mas há muito tempo reside na cidade.
            Depois de prestar depoimento, o acusado submeteu ainda ao exame de corpo de delito no HDI e foi recolhido à cadeia de Itaporanga, mas seu advogado trabalha pela revogação da prisão temporária por entender que o seu cliente agiu em legítima defesa da honra. No entanto, o delegado poderá pedir à Justiça a conversão da temporária em prisão preventiva.            Conforme ainda dr. Glêberson, o depoimento de Frank isenta de culpa o dono da moto toma emprestada pelo acusado para chegar e sair do local do crime. O veículo está apreendido, mas as evidencias são de que o proprietário não sabia da intenção do homem ao pegar sua motocicleta emprestada.

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