As obras da
adutora emergencial que vai trazer água de Nova Olinda para Itaporanga e
que deveriam ficar prontas em quatro meses, conforme prometeu o
governo, já estão próximas de vencer esse prazo e ainda estão longe da
conclusão.
Algumas paralisações em função da falta de materiais ou de pagamento e a
redução de funcionários estão comprometendo o andamento da obra, que é
executada pelo Governo do Estado, mas financiada pelos cofres federais:
os cerca de 13 milhões foram autorizados pela gestão Temer, mas ainda
não se sabe se o recurso já está na conta do estado.
O temor da população urbana de Itaporanga é que a adutora não seja
concluída este ano, agravando ainda mais o problema hídrico da cidade,
que está sem água há seis meses. Para aumentar ainda mais o drama de
Itaporanga, os poços escavados na cidade estão secando.
Se a obra não for concluída no prazo previsto, como é possível, será a
terceira promessa descumprida pelo governo em relação à problemática
d’água de Itaporanga: a primeira foi em 2015, quando assinou uma ordem
de serviço para a construção da adutora e não cumpriu, o que só ocorreu
quase um ano depois e após muita pressão popular.
Depois foi a promessa de que a água retornaria às torneiras da cidade a
partir da perfuração de um poço no leito do açude de Cachoeira, que é o
responsável pelo abastecimento da cidade, mas terminou secando em
função da estiagem. O poço foi escavado, mas a água não foi suficiente
para chegar às residências.
Folha do Vale
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