
A mulher foi informada que o médico estava atendendo em uma clínica privada e só iria se dirigir ao Centro Médico quando terminasse a consulta de seus pacientes particulares, embora a consulta na unidade pública estivesse prevista para começar às 14h. “E isso é um absurdo porque deixamos nossos afazeres domésticos pensando que seríamos atendidos cedo, mas infelizmente somos tratados como seres de quinta categoria”, desabafou a denunciante. Ela teme que, quando o médico chegar, “se é que ele vá chegar hoje”, outras pessoas que comparecerem após ela sejam atendidas primeiro ou o médico já não tenha condições físicas e emocionais de fazer uma consulta satisfatória no serviço público, depois de um intenso trabalho na clínica. Um problema que recai sobre a Prefeitura, que é quem está pagando ao profissional.
A moradora revelou que sua filha está com o ouvido "estourado" e a menina vem sofrendo muito com o problema auricular. Na mesma situação estavam outras crianças que buscavam atendimento, muitas das quais levadas por suas mães e pais de sítios e até de cidades circunvizinhas, conforme afirmou a mulher.
São muitas as queixas em desfavor da saúde pública de Itaporanga e região, razões pelas quais deveriam provocar uma investigação profunda do Ministério Público para saber as causas de tantos problemas, especialmente com relação a consultas especializadas, medicamentos e cirurgias.
Fonte: Folha do Vale Online
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