A coluna 'Expresso' da Revista Época traz, nesta quinta-feira
(10), a informação de que o ministro Gilmar Mendes será o novo relator
do inquérito que investiga o senador Cássio Cunha na acusação de receber
R$ 800 mil da Odebrecht, em 2014.
Segundo delatores da empresa, o valor não foi contabilizado, configurando 'caixa 2'.
A
redistribuição do inquérito foi requerida pelo procurador Rodrigo Janot
por ele achar que o caso não tem ligação com a Lava jato, saindo,
portanto, do gabinete do ministro Edson Fachin.
Confira a íntegra do 'Expresso' desta quinta-feira:
O
inquérito contra o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB), delatado por executivos da Odebrecht, foi redistribuído nesta
quinta-feira (10) ao ministro Gilmar Mendes. A investigação estava com o
ministro Edson Fachin, mas o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, pediu sua redistribuição por concluir que não há conexão do caso
com as irregularidades investigadas na Lava Jato. Segundo delatores da
Odebrecht, Cunha Lima recebeu nas eleições de 2014, por meio de um
intermediário, R$ 800 mil, dinheiro não contabilizado.
O tucano
se defendeu da acusação. Negou a irregularidade e disse que recebeu
doação de R$ 200 mil da Brasken, empresa do grupo Odebrecht, valor
registrado na contabilidade da campanha ao governo da Paraíba
apresentada à Justiça Eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário