Vital do Rêgo
O primeiro a citar Vitalzinho em uma delação foi o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT). Segundo ele, o ministro, quando presidia a CPI Mista, participava de reuniões com empreiteiros para cobrar propinas. Junto com ele, segundo o delator, participavam também o ex-senador Gim Argello (PTD-DF), atualmente preso, e o deputado federal Marco Maia (PT-RS). O empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, revelou ter pago R$ 5 milhões aos parlamentares para se livrar de convocação.
Vitalzinho e Gim Argello também foram citados na delação premiada do executivo da Andrade Gutierrez, Gustavo Xavier, em depoimento à Polícia Federal. Ele disse que houve um almoço na casa de familiares do ex-senador Gim Argelo, no qual também esteve o ex-senador Vital do Rêgo, em que foi falado sobre a preocupação da CPMI da Petrobras em “não prejudicar as empreiteiras”. O objetivo, segundo ele, era cobrar propina para que os empreiteiros não fossem convocados para depor.
O ministro do TCU, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, passou a ser investigado na operação Lava Jato por suposta cobrança de propina de empreiteiras. O pedido para a investigação foi formulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Sérgio Machado, o autor da última delação, “grampeou” a cúpula do PMDB e acusou as principais lideranças do partido de ter recebido propinas intermediadas por ele. Ao todo, R$ 100 milhões dos R$ 115 milhões desviados teriam sido usados para beneficiar políticos do PMDB, entre eles, o presidente interino Michel Temer (SP). Também teriam sido beneficiados políticos do PT, PSDB, PP, DEM, PCdoB e PV.
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